A utilização social dos
recursos da floresta
CONVENIO MADEIRA LEGAL
COOPMASP – VALE – PREFEITURA
MUNICIPAL
A
Cooperativa da Industria Moveleira e Serradores de Parauapebas existe há vinte
anos. Nunca teve, desde sua fundação a oportunidade econômica e social que o
CONVENIO MADEIRA ELEGAL trouxe a seus 94 (noventa e quatro associados): a real
possibilidade de utilizar uma madeira cem por cento legal, sem sustos ou
apreensões, capaz de resolver, de forma continua e garantida sua demanda por
madeira da região.
Seus
noventa e quatro associados se preparam para produzir esse móvel que pode ser
comercializado dentro de uma janela de preços totalmente reformulada, mais
barato e com a mesma qualidade.
AS
partidas da madeira legal, em prosseguimento ao convenio firmado pelos entes
acima, seguem dentro de todo cuidado e normalidade. Toda a documentação
necessária ao transporte, deposito e utilização da madeira estão sendo
observados criteriosamente. As madeiras doadas são as espécies liberadas pela
legislação. A castanheira e outras espécies, ficam reservadas devido a
legislação proibir quaisquer atividade ou utilização com sua madeira. Não há a
doação, transporte ou cessão de castanheira, nem nesse convenio, nem em qualquer outra
atividade de madeira local.
A cooperativa, após anos e anos de
tentativas de se obter a madeira resultante da supressão para a mineração,
finalmente conseguiu dar um destino sustentável ao que ficaria ao relento e ao
tempo por décadas.
A supressão vegetal é a primeira e
necessária etapa para que seja possível a mineração do subsolo, onde estão os
minerais economicamente viáveis. A supressão da vegetal é autorizada e
assistida pelo IBAMA. Todas as arvores de qualquer espécie estão autorizadas a
serem derrubadas, deixando o campo limpo para a exploração mineral.
O que ocorria e sempre ocorreu é que
essa madeira, algumas preciosas, outras de grande aceitação comercial, ficavam
expostas ali, por décadas. Levaram anos para darem uma destinação sustentável –
cedendo para as movelarias, que se encontram em situação difícil devido a grave
crise econômica que estamos vivendo, poderem ter um novo folego.
Toda a rigidez documental da VALE e do SEMAS
estadual foram e estão sendo observados. Compreendemos que a MADEIRA LEGAL é
uma forma de sobrevivência para quem vive de carpintaria e marcenaria aqui na
região onde cada vez mais é difícil se obter madeira.
É um CONVENIO do qual os cooperados e o
poder político local tem muito orgulho. Damos uma destinação legal e produtiva
a um subproduto da mineração.
Toda a documentação encontra-se a
disposição de todos e sempre vamos propugnar a sociedade que, sem legalidade
entramos no caos social, a floresta agradece. E
Não há mais espaço na sociedade para se
aceitar comportamentos que coloque em risco o meio ambiente frente à realização
econômica. O ato de cooperar nos legitima à destinação da melhor forma desse
ativo natural – a madeira resultante da supressão vegetal da mineração. A
postura na VALE neste contexto é essencial e muito importante porque, mesmo
como empresa internacional e que paga todas as suas obrigações e impostos,
consegue ir além e vislumbrar as demandas sociais que o desemprego exige. Ao
assinar esse convenio e ceder a madeira, cem por cento dentro da lei, a VALE se
insere no contexto preocupante da demanda por mais empregos de Parauapebas e região.
Pelo apoio determinado e participação ativa no processo, fazem parte desse momento da cooperativa, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, na pessoa do prefeito Darci Lermen, nossa Câmara Municipal, o Icmebio, a ALEPA e toda a sociedade civil que tem vibrado conosco cooperados e nossas familias. Nosso muito obrigado a todos!
Pelo apoio determinado e participação ativa no processo, fazem parte desse momento da cooperativa, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, na pessoa do prefeito Darci Lermen, nossa Câmara Municipal, o Icmebio, a ALEPA e toda a sociedade civil que tem vibrado conosco cooperados e nossas familias. Nosso muito obrigado a todos!
Como cooperativa com tantos anos de
atuação, estamos nos revitalizando. As ações ambientais e de segurança no
trabalho estão sendo feitos coletivamente, mediante plano estruturado. Os custos
de produção estarão se tornando ferramentas de gestão para todos os associados
e estaremos desenvolvendo dinâmica própria das melhores cooperativas de
produção do país. Nosso projeto é aproveitar ao máximo social, econômico e
ambientalmente todos os recursos que sabemos, esse convenio nos trará. Unidos somos
fortes e assim estamos vendo nosso momento e futuro!
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