Fim das
infiltrações
Veja como diagnosticar e orçar
serviços para acabar de vez com os problemas de umidade
Com a chegada do verão e das
chuvas, aumenta o número de chamados para tratar infiltrações e o aparecimento
de umidades nas paredes. E não adianta ir à casa do cliente para maquiar o
problema: antes de restaurar a área danificada, identifique a patologia, para
saber qual o melhor remédio. Isso porque, em alguns casos, basta ajustar telhas
levantadas pelo vento.
Em outros, são as esquadrias que
não estão bem vedadas, ou as instalações hidráulicas antigas que provocam
vazamentos parede afora. Por fim, a única solução poderá ser
impermeabilizar pisos e paredes, se estiverem em contato direto com solos muito
encharcados. Entendeu o drama? Então, o primeiro passo é tirar a lupa do bolso,
e investigar o caso.
Ela vem de baixo
A chamada umidade ascendente
ocorre quando o solo do terreno é muito encharcado – ou porque está próximo de
um rio ou córrego, ou porque absorve muita água da chuva. A água penetra
pelas fundações, subindo por contrapisos e paredes das casas, e aparece nos
ambientes internos quando a construção não é impermeabilizada: pintura e reboco
descascam, ou soltam-se em placas, podendo até mesmo danificar móveis e a saúde
de quem vive no espaço.
Se a umidade vier do solo, vai
aparecer no pé das paredes, junto ao piso. Se aparecer no meio delas, é porque
a construção está encostada num barranco, por onde a água também
jorra. Por eliminação, os outros casos são bem mais simples de identificar:
umidades perto do forro indicam problemas no telhado. Se for próximo a portas e
janelas, é a vedação das esquadrias que está falhando. Já nas paredes de
cozinhas e banheiros, poderá haver algum cano rompido. Mas, se com tudo
isso você ainda não conseguiu descobrir de onde vem a umidade, é preciso
verificar as condições do local, como iluminação e ventilação naturais. Na
insuficiência desses recursos, o mofo mostra a cara. Então, fique atento para
não confundir falta de luz e de vento em ambientes fechados e sem janelas, com
umidades ascendentes.
Pesquise a fundo
Outras perguntas precisam ainda
ser respondidas: Há quanto tempo a casa foi construída? Quando surgiram as
primeiras umidades? Os vizinhos têm o mesmo problema? O terreno é alagadiço? Há
bom escoamento de águas da chuva? Há vizinhos com terreno em nível mais alto? A
parede com vazamento é interna, ou divisa com a casa do vizinho? – são exemplos
de como chegar na resposta certa!
Depois de analisar o caso, é hora
de planejar os serviços. Se puder, faça um desenho dos ambientes da casa,
indicando a altura máxima do foco de umidade, a altura mínima da parede a ser
impermeabilizada, o nível da terra encostada no lado externo da parede e o
desnível da edificação em relação a casas vizinhas, se houver. O tipo de
umidade e o estado da pintura e do reboco vão indicar o que fazer. Assim, se a
umidade estiver bem impregnada – com reboco esfarelando, destacando ou
umedecido, a solução será aplicar argamassa polimérica diretamente sobre a
alvenaria, e depois pintar, ou refazer o reboco com argamassa e aditivos
impermeabilizantes.
Confira no Mapa da Obra
qual o produto Votomassa mais
adequado ao reparo. Se a umidade for pouco impregnada – bolhas, manchas e
mofos apenas na massa corrida ou sobre a camada de pintura, o indicado é
aplicar nova tinta impermeabilizante, diretamente sobre o reboco seco e
intacto.
Cálculo do orçamento
Por fim, calcule o preço dos
serviços. Considere sempre que a área de tratamento se estende pelo menos 50 cm
além do foco de umidade, em todo o seu entorno. Meça então a largura e a
altura da superfície a tratar, multiplique os valores encontrados, e tenha uma
área aproximada a trabalhar – para saber a quantidade necessária de materiais.
Você precisará de 1 kg de
argamassa polimérica para uma demão, a cada metro quadrado de área danificada.
Como é preciso aplicar três demãos de massa, multiplique o valor encontrado por
três – cada saco do produto tem 18 kg. Quem precisa comprar aditivos
impermeabilizantes consome 200 ml do produto para cada saco de cimento de 50
kg. Assim, a quantidade de aditivo dependerá do volume de cimento a usar para
fazer o novo reboco. Os aditivos são vendidos em baldes (18 kg), frascos (1 kg)
e sachês (100 g), entre outras opções.
Se precisar de ajuda nos
cálculos, não se esqueça da Calculadora Votomassa e vá à opção
“Impermeabilização”, para usar a Votomassa Membrana Impermeabilizante. Por
fim, inclua no orçamento o valor da sua mão de obra, lembrando de oferecer ao
cliente duas opções: uma só pelos serviços de reparo das paredes, e outra que
inclua, além desses serviços, a compra dos materiais necessários. Boa sorte, e
mãos à obra!
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