
E não é fácil:
a troca de diretoria é um evento
importante para qualquer entidade.
A nova diretoria traz novas idéias, verifica os vícios da antiga, é uma
oportunidade de renovação. E quando este
momento é aberto para autoridades e comunidade é o momento de firmar um
pacto social de gestão e melhor tratamento de recursos dos sócios. Ficamos uma
semana trabalhando no evento, decidido há quase dois meses atrás. Deste então
ficou decidido que seria um momento para marcar novas parcerias e reafirmar antigas,
definir a atuação do executivo municipal frente as demandas físicas e de
situação do pólo e envolver ainda mais as pessoas certas, abrindo o processo a
todos os interessados em mudar o futuro, ou mesmo, construí-los com estes
homens.
Convocamos
então o Dr. Charles para uma reunião, onde se definiu quanto estava previsto no
orçamento 2013 para o pólo e como seria a ação da cooperativa para materializar
estes recursos o mais rápido possível. Ficamos sabendo que seriam aplicados 2 milhões
de reais num alambrado externo e em asfalto. Mas a emenda orçamentária fora
proposta pela então vereadora Priscila, esposa do atual vereador e estimulador
decidido do pólo, mandando instalar poço artesiano, eletricidade e outras
benfeitorias. A posse seria um momento de externar a gratidão e reafirmar a
continuidade da parceria. Um convenio com o secretário da agricultura, Sr..
Horacio, foi estabelecido em padrões e custos, em andamento a assinatura do
mesmo, para prover de madeira de qualidade o pólo, dentro dos próximos dez
anos. A plantação prevê doação de mudas nobres pela cooperativa e prefeitura,
num replantio definido pelo novo código florestal e dentro dos parâmetros
levantados pelo inédito e espetacular Censo Agropecuário de Parauapebas,
inovação dessa secretaria.
Assim, todas
as autoridades foram convidadas a compor a mesa. Todos falaram com competência
e conhecimento. Todos externaram seu apoio, com os vereadores Charles, Devanir
e Pavão, se comprometendo a apoiar ainda mais e com melhores conhecimentos, os
planos do Pólo Moveleiro, tornando-o melhor, com mais recursos orçamentários e
qualidade técnica de seus móveis e produtos.
Convidados,
ICMBIO E VALE, não compareceram. A VALE, pela importância estratégica desse
gigante na região, aberta a possibilidade de vencer a burocracia e ceder a
madeira esta apodrecendo nos seus pátios, retiradas seja para a segurança dos
transeuntes, pessoas e veículos dentro de sua área de atuação, seja o desmatamento
para a exploração mineral. Esta madeira poderia fazer toda a diferença para o Pólo
e seus associados. Estamos lutando e há cooperação, mas entendemos que poderia
ser mais rápido, mais fácil uma ação tão obvia em relação ao meio ambiente.
Os bancos
também não compareceram, perdendo a oportunidade de ver os suportes, as famílias
reunidas e como se dão as relações entre os membros associados, quesito importante para futuros financiamentos consorciados.
E finalmente,
a imprensa local, acostumada a lances espetaculares e vazios, não deu as caras.
Uma oportunidade de melhor explicar a renovação associativa e profissional de
Parauapebas frente a urgente necessidade de modificar sua matriz de arrecadação
tributaria.