quarta-feira, 20 de abril de 2016

Manter a construção segura



Fim das infiltrações
Veja como diagnosticar e orçar serviços para acabar de vez com os problemas de umidade






Com a chegada do verão e das chuvas, aumenta o número de chamados para tratar infiltrações e o aparecimento de umidades nas paredes. E não adianta ir à casa do cliente para maquiar o problema: antes de restaurar a área danificada, identifique a patologia, para saber qual o melhor remédio. Isso porque, em alguns casos, basta ajustar telhas levantadas pelo vento. 

Em outros, são as esquadrias que não estão bem vedadas, ou as instalações hidráulicas antigas que provocam vazamentos parede afora. Por fim, a única solução poderá ser impermeabilizar pisos e paredes, se estiverem em contato direto com solos muito encharcados. Entendeu o drama? Então, o primeiro passo é tirar a lupa do bolso, e investigar o caso. 

Ela vem de baixo
A chamada umidade ascendente ocorre quando o solo do terreno é muito encharcado – ou porque está próximo de um rio ou córrego, ou porque absorve muita água da chuva. A água penetra pelas fundações, subindo por contrapisos e paredes das casas, e aparece nos ambientes internos quando a construção não é impermeabilizada: pintura e reboco descascam, ou soltam-se em placas, podendo até mesmo danificar móveis e a saúde de quem vive no espaço. 

Se a umidade vier do solo, vai aparecer no pé das paredes, junto ao piso. Se aparecer no meio delas, é porque a construção está encostada num barranco, por onde a água também jorra. Por eliminação, os outros casos são bem mais simples de identificar: umidades perto do forro indicam problemas no telhado. Se for próximo a portas e janelas, é a vedação das esquadrias que está falhando. Já nas paredes de cozinhas e banheiros, poderá haver algum cano rompido. Mas, se com tudo isso você ainda não conseguiu descobrir de onde vem a umidade, é preciso verificar as condições do local, como iluminação e ventilação naturais. Na insuficiência desses recursos, o mofo mostra a cara. Então, fique atento para não confundir falta de luz e de vento em ambientes fechados e sem janelas, com umidades ascendentes. 

Pesquise a fundo
Outras perguntas precisam ainda ser respondidas: Há quanto tempo a casa foi construída? Quando surgiram as primeiras umidades? Os vizinhos têm o mesmo problema? O terreno é alagadiço? Há bom escoamento de águas da chuva? Há vizinhos com terreno em nível mais alto? A parede com vazamento é interna, ou divisa com a casa do vizinho? – são exemplos de como chegar na resposta certa! 

Depois de analisar o caso, é hora de planejar os serviços. Se puder, faça um desenho dos ambientes da casa, indicando a altura máxima do foco de umidade, a altura mínima da parede a ser impermeabilizada, o nível da terra encostada no lado externo da parede e o desnível da edificação em relação a casas vizinhas, se houver. O tipo de umidade e o estado da pintura e do reboco vão indicar o que fazer. Assim, se a umidade estiver bem impregnada – com reboco esfarelando, destacando ou umedecido, a solução será aplicar argamassa polimérica diretamente sobre a alvenaria, e depois pintar, ou refazer o reboco com argamassa e aditivos impermeabilizantes. 

Confira no Mapa da Obra qual o produto Votomassa mais adequado ao reparo. Se a umidade for pouco impregnada – bolhas, manchas e mofos apenas na massa corrida ou sobre a camada de pintura, o indicado é aplicar nova tinta impermeabilizante, diretamente sobre o reboco seco e intacto. 

Cálculo do orçamento
Por fim, calcule o preço dos serviços. Considere sempre que a área de tratamento se estende pelo menos 50 cm além do foco de umidade, em todo o seu entorno. Meça então a largura e a altura da superfície a tratar, multiplique os valores encontrados, e tenha uma área aproximada a trabalhar – para saber a quantidade necessária de materiais. 

Você precisará de 1 kg de argamassa polimérica para uma demão, a cada metro quadrado de área danificada. Como é preciso aplicar três demãos de massa, multiplique o valor encontrado por três – cada saco do produto tem 18 kg. Quem precisa comprar aditivos impermeabilizantes consome 200 ml do produto para cada saco de cimento de 50 kg. Assim, a quantidade de aditivo dependerá do volume de cimento a usar para fazer o novo reboco. Os aditivos são vendidos em baldes (18 kg), frascos (1 kg) e sachês (100 g), entre outras opções. 

Se precisar de ajuda nos cálculos, não se esqueça da Calculadora Votomassa e vá à opção “Impermeabilização”, para usar a Votomassa Membrana Impermeabilizante. Por fim, inclua no orçamento o valor da sua mão de obra, lembrando de oferecer ao cliente duas opções: uma só pelos serviços de reparo das paredes, e outra que inclua, além desses serviços, a compra dos materiais necessários. Boa sorte, e mãos à obra!

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