UM BOM CONVENIO PARA OS
MOVELEIROS
Assistimos
em toda a mídia há quase um ano atrás que a VALE finalmente, após dez anos de
negociações, cedera um lote de 2000 m3 de madeira de supressão para o Polo. Alegria
total depois de tanta luta e a total incompreensão do porque tanta demora se a
empresa poderia estar vendendo por preço modico como ela sempre vendera ao
longo desses anos para diversas empresas.
O
Polo Moveleiro é propriedade da Prefeitura Municipal que o administra e tem até
uma divisão na sua estrutura administrativa, mas na verdade quando se chega ali
percebe- se o relativo abandono em suas ruas repletas de mato e de resíduos de
madeira, sem sinalização e até com uma “invasão” de novos proprietários que
ficaram de fora da entrega dos lotes há décadas.
A
Cooperativa existe desde 1993 e ainda não realizou seu papel de emponderar e
liderar a setor moveleiro de Parauapebas rumo a definição de móvel rustico e
manual ou móvel industrial e de alto valor agregado. Não se sabe ainda o que
produzir.
E
mesmo os terrenos sendo cedidos em comodato erroneamente a cada empreendedor, não
se conteve sua invasão como área de residências devido a insegurança daqueles empresários
de deixar ali suas maquinas e equipamentos e correrem o risco de perder tudo.
Soma-se
a exigência e tratamento do meio ambiente de cobrar de todos ali o mesmo que
cobra de todas as empresas que lidam com madeira e necessitam ocupar grandes
espaços, com o alvará dos galpões chegando a mais de dois mil reais e a exigência
a cada associado de toda a documentação para licenciamento ambiental.
Na
verdade a doação da area foi o basta para se buscar o pleno desenvolvimento da
movelaria local. Com a chegada da madeira, em tese “doada”, esperou-se que
rapidamente o polo deslanchasse.
Ora
ninguém sabia ou sabe os problemas do Polo. Não há política municipal ou local
que apoie e ajude o Polo Moveleiro a gerar emprego e renda como pode e deve ser
um Distrito Moveleiro que é administrado junto ao poder municipal e tem como
principal parceiro a VALE.
É
UM MOMENTO especial que todos ali estão atravessando. Torcemos para que superem
e consigam, com a garra que sempre tiveram, reencontrar o caminho da gestão responsável
e transparente e do lucro para todos os associados.
Não
tem capacidade de gerar emprego e renda sem capital. Apenas a madeira não basta,
precisa avançar.