domingo, 29 de julho de 2018

A luta dos moveleiros de Parauapebas



UM BOM CONVENIO PARA OS MOVELEIROS











Assistimos em toda a mídia há quase um ano atrás que a VALE finalmente, após dez anos de negociações, cedera um lote de 2000 m3 de madeira de supressão para o Polo. Alegria total depois de tanta luta e a total incompreensão do porque tanta demora se a empresa poderia estar vendendo por preço modico como ela sempre vendera ao longo desses anos para diversas empresas.

O Polo Moveleiro é propriedade da Prefeitura Municipal que o administra e tem até uma divisão na sua estrutura administrativa, mas na verdade quando se chega ali percebe- se o relativo abandono em suas ruas repletas de mato e de resíduos de madeira, sem sinalização e até com uma “invasão” de novos proprietários que ficaram de fora da entrega dos lotes há décadas.

A Cooperativa existe desde 1993 e ainda não realizou seu papel de emponderar e liderar a setor moveleiro de Parauapebas rumo a definição de móvel rustico e manual ou móvel industrial e de alto valor agregado. Não se sabe ainda o que produzir.

E mesmo os terrenos sendo cedidos em comodato erroneamente a cada empreendedor, não se conteve sua invasão como área de residências devido a insegurança daqueles empresários de deixar ali suas maquinas e equipamentos e correrem o risco de perder tudo.

Soma-se a exigência e tratamento do meio ambiente de cobrar de todos ali o mesmo que cobra de todas as empresas que lidam com madeira e necessitam ocupar grandes espaços, com o alvará dos galpões chegando a mais de dois mil reais e a exigência a cada associado de toda a documentação para licenciamento ambiental.

Na verdade a doação da area foi o basta para se buscar o pleno desenvolvimento da movelaria local. Com a chegada da madeira, em tese “doada”, esperou-se que rapidamente o polo deslanchasse.

Ora ninguém sabia ou sabe os problemas do Polo. Não há política municipal ou local que apoie e ajude o Polo Moveleiro a gerar emprego e renda como pode e deve ser um Distrito Moveleiro que é administrado junto ao poder municipal e tem como principal parceiro a VALE.

É UM MOMENTO especial que todos ali estão atravessando. Torcemos para que superem e consigam, com a garra que sempre tiveram, reencontrar o caminho da gestão responsável e transparente e do lucro para todos os associados.

Não tem capacidade de gerar emprego e renda sem capital. Apenas a madeira não basta, precisa avançar.





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