sexta-feira, 11 de março de 2016

Madeira Legal, é legal



Livro reúne resultados dos seis anos de história do Programa Madeira é Legal
Estado e a cidade de São Paulo são os maiores consumidores de madeiras tropicais do país
Kelly Amorim, do Portal PINIweb
17/Dezembro/2015







Está disponível para download gratuito a publicação Lições da Promoção da Madeira Legal e Certificada Junto ao Setor da Construção Civil, do Programa Madeira é Legal, criado pelo WWF-Brasil com o apoio do Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA).

O livro registra os seis anos de história da iniciativa e mostra que, entre 64% e 80% da produção de madeira na Amazônia é proveniente de áreas desmatadas ou exploradas ilegalmente de forma insustentável. De acordo com o livro, o estado e a cidade de São Paulo são os maiores consumidores de madeiras tropicais do país, sendo que a indústria da construção civil é responsável por grande parte deste consumo.

Com 31 páginas, a publicação apresenta os principais conceitos do programa, incluindo o contexto de surgimento e o histórico de desenvolvimento do projeto, e analisa os desafios, pontos positivos e resultados da iniciativa.

O arquivo também lista os integrantes do grupo gestor do programa, as instituições envolvidas e suas atribuições e os compromissos dos governos e das entidades representantes dos setores da construção civil e da produção de madeira.

O Programa Madeira é Legal conta com a participação da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (APEOP), da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) e do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCA), entre outras entidades.

Clique aqui para acessar a publicação. 

sexta-feira, 4 de março de 2016

Madeira e concreto



Corte e furo de concreto
Quais os principais cuidados a serem observados antes e durante a realização de cortes e furos em elementos estruturais de concreto armado e protendido?













Em princípio, deve ser evitado a qualquer custo o corte de armaduras, principalmente nas estruturas de concreto protendido. 

Há riscos de danos a armaduras frouxas e mesmo a cabos de protensão não só pela furação de peças, mas também pela introdução de chumbadores de expansão, pinos de aço cravados por percussão ("tiros" para fixação da guia superior de drywall) e outros. Em serviços de extração de testemunhos de concreto em obras que demandem reforço estrutural, é preciso estar atento para não romper as armaduras pela ação da serra tipo copo. 

A dureza do granito ou do basalto, agregados graúdos usualmente empregados no Brasil, é muito parecida com a do aço, o mesmo ocorrendo com as argamassas que integram os concretos de alto desempenho. Dessa forma, é quase impossível ao operador sentir a presença de armadura quando realizando o furo ou o corte, o que leva a uma única solução: consultar previamente o projeto de armação e identificar precisamente o local das armaduras mediante emprego de equipamento detector apropriado (pacômetro), que se baseia no eletromagnetismo. Durante a realização dos cortes e furações, é importante adotar medidas apropriadas de segurança no trabalho (óculos e luvas de proteção, proteção auricular etc.). 

No caso da extração de testemunhos, acima comentada, constitui boa prática obturar os vazios logo após a conclusão do serviço, empregando-se graute industrializado não retrátil. Ercio Thomaz Centro de Tecnologia do Ambiente Construído (Cetac)